Da brincadeira ao brincante.




O exercício do artista esta na busca incessante pela comunicação com seu público, que pode estar em toda parte, espalhado por esse mundo amuado e muitas vezes sem referência.
Uma tentativa de transformação imediata, aproveitando arte como agente conscientizador.  Deixando que ela faça parte de um cotidiano como forma prática de educação, possibilitando um contato mais direto e sensível, com outras formas de manifestações populares, fazendo com que esses encontros tragam outras possibilidades de comunicação.
Assim, num desejo infinito de dialogo, pessoas se encontram, transformando esse encontro em arte, possibilitando inúmeras formas de produção, envolvendo: música, teatro, circo, dança, etc. Diversificando as formas de transmissão de pensamentos, idéias, contrastes, brincadeiras.
Como a exploração ativa do relacionamento humano é essencial ao teatro, ele pode ser solicitado a trazer uma contribuição individual associado à educação integral da criança, para o constante amadurecimento das ações, por meio de descobertas.  Ao enriquecer seus recursos de expressão, cada individualidade ganha força. Os processos imaginativos ganham velocidade e potência. Os espaços entre as concretudes despontam e, com eles, também os desejos de ocupá-los com sugestões.
A partir desse diálogo entre educação e arte, brincadeira e jogo, infância, tradição popular e crescimento, a oficina vem como um resgate de elementos da brincadeira de roda, ou pertencentes a cultura  popular para estimular a criação artística, potencializando a criatividade, a imaginação, disponibilidade, possibilitando uma aprendizagem abrangente que inclui um reconhecimento de si e das inúmeras relações possíveis em grupo. Com isso ela objetiva um trabalho lúdico de educação e sociabilização.